Municípios recebem capacitação sobre gestão florestal
Data de Publicação: 12 de junho de 2018
Fotos: Luciano Gaspar/COMAJA
Fonte: Assessoria de Comunicação Social da Sema/Fepam
A Secretaria do Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Sema), com o apoio dos Departamentos de Meio Ambiente da FAMURS e COMAJA, realizou terça-feira, dia 12 de junho, um curso sobre gestão florestal do bioma Mata Atlântica na Câmara de Vereadores de Ibirubá. O encontro foi ministrado pelo chefe da Divisão de Licenciamento Florestal (DLF) da Sema, Diego Pereira, e pelo técnico ambiental da Sema Igor Kraemer.
Participaram da capacitação agentes municipais de prefeituras que firmaram termo de cooperação com a Sema. De acordo com o convênio, a Sema é responsável por prestar orientações técnicas aos municípios que assumiram a competência para realizar o licenciamento e a fiscalização florestal.
Conforme Pereira, o convênio garante autonomia ao município para realizar o planejamento territorial, já que a intervenção em remanescentes florestais no Bioma Mata Atlântica é competência estadual, sendo delegada ao município através do convênio. Ao todo, 293 prefeituras já assinaram termo de cooperação.
Ainda segundo o chefe da DLF, os agentes que participaram do curso também receberam instruções sobre diretrizes do Cadastro Ambiental Rural e subsídios para a elaboração dos planos municipais de conservação e restauração da Mata Atlântica. A atividade também contou com um módulo prático.
O Diretor do Departamento de Agricultura e Meio Ambiente do COMAJA, Éverton Lagemann, destaca a participação de profissionais de diferentes municípios, vindos de associações como a Associação dos Municípios do Alto Jacuí - AMAJA, Associação dos Municípios do Planalto Médio - AMUPLAN e Associação dos Municípios do Alto da Serra do Botucaraí - AMASBI.
“Essa capacitação faz parte do planejamento do Departamento de Agricultura e Meio Ambiente do consórcio, que visa oferecer aos técnicos dos municípios o debate de importantes questões da realidade local, sem precisar gerar altos custos e deslocamento para as capitais”, comenta Éverton.